A igreja católica já foi reencarnacionista
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Há evidências de reencarnação na Bíblia?
Do Gênesis ao Apocalipse há evidências de múltiplas existências na Bíblia. David, nos Salmos, no Livro de Jó e muitos outros se referem a vidas múltiplas na Bíblia. Por exemplo, eu cito o Gênesis 2:7, onde as traduções não relatam, mas lá está escrito que Deus soprou nas narinas do Homem um sopro de “vidas”, e não de vida como em todas as traduções em português.
Desde que S. Jerônimo traduziu a Bíblia, ele já informava sobre as alterações no texto. Sendo assim, não se torna incompatível a aceitação literal das atuais versões da Bíblia?
Das Bíblias traduzidas do latim, sim. Porém, as traduções feitas do original hebraico não sofrem esta influência, pois, o que ocorreu com S. Jerônimo é que ele já se preocupava com os textos gregos, produzindo assim, a Vulgata, que de suas traduções poderiam acontecer a incompatível aceitação literal das atuais versões, que é o caso da tradução do Pe. Antonio Pereira de Figueiredo, que traduziu direto do latim. O senhor poderia dizer francamente se a Torá é um documento possível de ser traduzido sem riscos de ferir profundamente o seu significado? É praticamente impossível, uma vez que as letras hebraicas são símbolos e não vocábulos. Só os grandes mestres rabínicos teriam esta condição, e mesmo assim, como nem sempre eles conhecem o português, seria uma tarefa quase impossível. Qual a tradução bíblica que mais se aproxima do texto original? A Bíblia de Jerusalém, que pode ser encontrada em qualquer livraria católica. Por que a Igreja está sempre em confronto com a doutrina espírita?
É uma questão dogmática. A Igreja não aceita a reencarnação e por isso toma como parâmetro para se opor a doutrina espírita, esquecendo que a Igreja já foi reencarnacionista até o ano de 533 quando o II Concílio de Constantinopla retirou dos cânones da Igreja a reencarnação. Este Concílio ainda condenou Orígenes, um dos pais da Igreja e discípulo de S. Clemente, que afirmava que a doutrina do carma e do renascimento era uma questão dogmática. Para nós, isto não importa. Está na Bíblia e não é pela descrença que alguém deixa de reencarnar. Qual o verdadeiro significado da palavra Elohim? Ela é apresentada como um dos nomes de Deus, mas parece ser uma palavra plural... Não é plural. Deus é único.
Elohim tem sido entendido por muitos como se fosse um plural de EL, no entanto, como somos monoteístas, sabemos que Deus é único (Dt. 6:4). Elohim pode ser entendido como um plural majestoso, como acontece quando eu realizo uma obra e digo: “Fizemos o trabalho”. A frase “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste” é exatamente igual ao inicio do Salmo 22. na sua opinião, Jesus citava o Salmo? Certamente. Jesus não só citou a primeira frase do Salmo, como o Salmo todo. No entanto, muitos acham que ele estava se sentindo abandonado. Enquanto na cruz ele estava se identificando como Messias, pois, no Salmo 22, David previu tudo que iria acontecer, inclusive a divisão de suas vestes. Mesmo modernamente, alguns educadores, inclusive recentemente nos EUA, têm pregado o criacionismo no lugar do evolucionismo de Darwin, baseados supostamente nas Escrituras Bíblicas.
O que o amigo tem a comentar sobre a aparente citação criacionista no livro Gênesis, que contradiz frontalmente a teoria de Charles Darwin da evolução das espécies? O livro do Gênesis, do cap. I ao XI é apresentado como um proto-gênesis. Tudo que existe no princípio do Gênesis é lendário e não pode contradizer a ciência, nem a ciência o contradizer. Estou concluindo a tradução deste livro direto do hebraico e em breve ele estará à disposição com comentários. Muitos estudiosos da Bíblia dizem que o sentido real da conversa de Jesus com Nicodemos, quando lhe disse: “Não pode ver o Reino dos Céus senão aquele que nascer de novo” de que o Mestre se referia ao Homem Novo nascer sobre o Homem Velho, ou seja, o processo de reforma íntima e não de reencarnação.
O amigo acredita que Jesus realmente falava da reencarnação? Se sim, por quê? Falava de reencarnação e isto fica patente na pergunta que Nicodemos faz a Jesus: “Como um homem já sendo velho pode voltar ao ventre de sua mãe e nascer de novo?”.
Existe muito malabarismo por parte dos exegetas no sentido de aproveitar a palavra grega “Anoten” que pode significar além de “de novo”, “do alto”. Mas a pergunta de Nicodemos não deixa dúvida. Falando em Nicodemos, por que Jesus pergunta a ele “És doutor em Israel e não sabes dessas coisas?”. Essa passagem deixa claro que para alguns círculos de iniciados de Israel a reencarnação era verdade conhecida? Claro. Jesus estranha que um doutor em Israel, Fariseu, desconhecesse algo tão comum e que existe na Torá que é a reencarnação. Como poderia Nicodemos desconhecer isto? No Antigo Testamento, alguns espíritas afirmam ser o processo do recebimento das Tábuas da Lei um processo de pneumatografia, possível graças à mediunidade de efeitos físicos de Moisés.
Há alguma outra passagem na Bíblia que reforce essa teoria, de que Moisés era um médium de efeitos físicos e, portanto, potencialmente capaz de viabilizar tal fenômeno? Não se trata de pneumatografia, mas de pirografia. Moisés era um médium completo. Além desta passagem, leia o Êxodo 3:1-14 o fenômeno da “Sarça ardente”, um fenômeno de pirogenia. Cumpre ainda ressaltar a aliança de fogo que Deus fez com o povo hebreu. Ressaltamos ainda que uma nuvem de fogo acompanhava o povo e que o Monte Sinai fumegava enquanto Moisés estava lá. Para o judeu, foi o maior profeta (Médium) de todos os tempos. A palavra hebraica “sheol” pode ser traduzida (como querem alguns) como “inferno”? Não seria mais exato traduzi-la como “erraticidade”?
O Sheol, no hebraico, significa região inferior e não tem o significado de inferno eterno, mas simplesmente uma região onde todos aqueles que desencarnam passam por ela, até mesmo grandes profetas como foi o caso de Samuel, no fenômeno da pitonisa de Endor. Veja I Samuel 28:11 e 15, onde se fala tanto a pitonisa, quanto o próprio espírito de Samuel, em “subir”, o que demonstra, segundo a crença judaica, que estes espíritos estavam “embaixo”, no Sheol. O senhor acredita que o estudioso espírita deveria incluir o estudo da Bíblia entre seus estudos costumeiros, dentro da Casa Espírita. Por quê?
Porque a Bíblia e o espiritismo se completam. Poderíamos dizer que a Primeira Aliança ou Velho Testamento, a Nova Aliança ou Evangelhos, e a Terceira Revelação fazem parte de um projeto divino, onde Moisés iniciou, Jesus aperfeiçoou e Kardec concluiu. No Judaísmo, os conceitos de reencarnação e ressurreição se confundem? Às vezes, sim. No entanto, são termos distintos. A reencarnação, em hebraico, chama-se “Guilgul Neshamot” que significa rodas da alma, enquanto ressurreição chama-se “Techiat Hametim”. No entanto, a ressurreição, segundo o Profeta Daniel e o Profeta Ezequiel, que originaram o princípio da ressurreição o fizeram com o significado de reencarnação. Existe alguma referência nos textos antigos a Jesus no período de 13 a 30 anos de idade?
Alguns historiadores levantam a hipótese de, sendo primogênito, ter exercido a profissão de carpinteiro para o sustento da própria família, até que todos estivessem criados. Qual a opinião do amigo sobre o assunto? Existe um livro de Klors Werneck chamado Jesus dos 13 aos 30 anos que relata uma existência de Jesus fora da Galiléia. Pessoalmente, ainda não tenho, segundo as minhas pesquisas, uma resposta adequada. Que escrituras consideradas apócrifas, que ficaram fora do Cãnone Muratoriano, poderiam ser consideradas boas na compreensão dos fatos evangélicos, para os espíritas? Evangelho de Tomé? De Maria Magdalena? Apocalipse de Pedro? Evangelho de Tomé, Evangelho de Nicodemos, Evangelho de Pedro, Maria de Magdala entre outros. A literatura apócrifa tem muito a nos acrescentar, embora seja de certa forma restrita e não tem merecido o valor que possui. De que forma o amigo acredita que a mediunidade poderia auxiliar na elucidação de fatos bíblicos, se é que, na opinião do amigo, ela poderia servir a essa finalidade? Serviria muito, pois, os próprios profetas foram promotores de todos os tipos de mediunidade. E logicamente, com o conhecimento dos postulados de Kardec, fica fácil entender que não era a jumenta de Balaão que falava, e sim, um fenômeno de pneumatofonia, entre tantos outros que existem nos profetas.
Por que a maior resistência de algumas pessoas mais tradicionalistas diz respeito à reencarnação e não à mediunidade, principalmente quando falamos da Igreja Católica, que, embora aceite pesquisas da existência e comunicabilidade dos espíritos, rejeita de maneira muito veemente a pluralidade das existências? Existe explicação história para essa postura? Depois do episódio do Concílio de Constantinopla, podemos entender porque a Igreja nega a reencarnação. Com o seu poder de se julgar com capacidade de salvar as pessoas, e tê-las, com isto, sob seu domínio, como aceitar que estas mesmas pessoas fossem libertas pelo conhecimento de que elas próprias poderiam redimir a si mesmas? Algumas pessoas acreditam que Javé, Jesus e o Espírito Verdade são, na realidade, o mesmo espírito, responsável, portanto, de maneira direta, pelas 3 revelações.
Há alguma referência ou bíblica ou histórica que possa sustentar esse ponto de vista ou refutá-lo? É um interessante pensamento que merece ser analisado. Vale a pena analisá-lo! Não tenho uma opinião formada sobre este assunto.
No entanto, considero sua pergunta excelente. Prometo que irei pesquisar. Nota: Severino Celstino da Silva é pós-graduado como Especialista e Mestre pela Universidade de São Paulo e Doutor em odontologia pela Universidade de Pernambuco, professor universitário, da Universidade Federal da Paraíba, ex-seminarista, presidente do Núcleo Espírita Bom Samaritano, espírita há 25 anos. Autor do livro O Espiritismo e a Bíblia. Notas: (Extraído da Revista Cristã de Espiritismo, nº 26, páginas 36-39)
Pesquisa - Magno Moreira
Fonte - http://espiritualidadeverdade.blogspot.com
Das Bíblias traduzidas do latim, sim. Porém, as traduções feitas do original hebraico não sofrem esta influência, pois, o que ocorreu com S. Jerônimo é que ele já se preocupava com os textos gregos, produzindo assim, a Vulgata, que de suas traduções poderiam acontecer a incompatível aceitação literal das atuais versões, que é o caso da tradução do Pe. Antonio Pereira de Figueiredo, que traduziu direto do latim. O senhor poderia dizer francamente se a Torá é um documento possível de ser traduzido sem riscos de ferir profundamente o seu significado? É praticamente impossível, uma vez que as letras hebraicas são símbolos e não vocábulos. Só os grandes mestres rabínicos teriam esta condição, e mesmo assim, como nem sempre eles conhecem o português, seria uma tarefa quase impossível. Qual a tradução bíblica que mais se aproxima do texto original? A Bíblia de Jerusalém, que pode ser encontrada em qualquer livraria católica. Por que a Igreja está sempre em confronto com a doutrina espírita?
É uma questão dogmática. A Igreja não aceita a reencarnação e por isso toma como parâmetro para se opor a doutrina espírita, esquecendo que a Igreja já foi reencarnacionista até o ano de 533 quando o II Concílio de Constantinopla retirou dos cânones da Igreja a reencarnação. Este Concílio ainda condenou Orígenes, um dos pais da Igreja e discípulo de S. Clemente, que afirmava que a doutrina do carma e do renascimento era uma questão dogmática. Para nós, isto não importa. Está na Bíblia e não é pela descrença que alguém deixa de reencarnar. Qual o verdadeiro significado da palavra Elohim? Ela é apresentada como um dos nomes de Deus, mas parece ser uma palavra plural... Não é plural. Deus é único.
Elohim tem sido entendido por muitos como se fosse um plural de EL, no entanto, como somos monoteístas, sabemos que Deus é único (Dt. 6:4). Elohim pode ser entendido como um plural majestoso, como acontece quando eu realizo uma obra e digo: “Fizemos o trabalho”. A frase “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste” é exatamente igual ao inicio do Salmo 22. na sua opinião, Jesus citava o Salmo? Certamente. Jesus não só citou a primeira frase do Salmo, como o Salmo todo. No entanto, muitos acham que ele estava se sentindo abandonado. Enquanto na cruz ele estava se identificando como Messias, pois, no Salmo 22, David previu tudo que iria acontecer, inclusive a divisão de suas vestes. Mesmo modernamente, alguns educadores, inclusive recentemente nos EUA, têm pregado o criacionismo no lugar do evolucionismo de Darwin, baseados supostamente nas Escrituras Bíblicas.
O que o amigo tem a comentar sobre a aparente citação criacionista no livro Gênesis, que contradiz frontalmente a teoria de Charles Darwin da evolução das espécies? O livro do Gênesis, do cap. I ao XI é apresentado como um proto-gênesis. Tudo que existe no princípio do Gênesis é lendário e não pode contradizer a ciência, nem a ciência o contradizer. Estou concluindo a tradução deste livro direto do hebraico e em breve ele estará à disposição com comentários. Muitos estudiosos da Bíblia dizem que o sentido real da conversa de Jesus com Nicodemos, quando lhe disse: “Não pode ver o Reino dos Céus senão aquele que nascer de novo” de que o Mestre se referia ao Homem Novo nascer sobre o Homem Velho, ou seja, o processo de reforma íntima e não de reencarnação.
O amigo acredita que Jesus realmente falava da reencarnação? Se sim, por quê? Falava de reencarnação e isto fica patente na pergunta que Nicodemos faz a Jesus: “Como um homem já sendo velho pode voltar ao ventre de sua mãe e nascer de novo?”.
Existe muito malabarismo por parte dos exegetas no sentido de aproveitar a palavra grega “Anoten” que pode significar além de “de novo”, “do alto”. Mas a pergunta de Nicodemos não deixa dúvida. Falando em Nicodemos, por que Jesus pergunta a ele “És doutor em Israel e não sabes dessas coisas?”. Essa passagem deixa claro que para alguns círculos de iniciados de Israel a reencarnação era verdade conhecida? Claro. Jesus estranha que um doutor em Israel, Fariseu, desconhecesse algo tão comum e que existe na Torá que é a reencarnação. Como poderia Nicodemos desconhecer isto? No Antigo Testamento, alguns espíritas afirmam ser o processo do recebimento das Tábuas da Lei um processo de pneumatografia, possível graças à mediunidade de efeitos físicos de Moisés.
Há alguma outra passagem na Bíblia que reforce essa teoria, de que Moisés era um médium de efeitos físicos e, portanto, potencialmente capaz de viabilizar tal fenômeno? Não se trata de pneumatografia, mas de pirografia. Moisés era um médium completo. Além desta passagem, leia o Êxodo 3:1-14 o fenômeno da “Sarça ardente”, um fenômeno de pirogenia. Cumpre ainda ressaltar a aliança de fogo que Deus fez com o povo hebreu. Ressaltamos ainda que uma nuvem de fogo acompanhava o povo e que o Monte Sinai fumegava enquanto Moisés estava lá. Para o judeu, foi o maior profeta (Médium) de todos os tempos. A palavra hebraica “sheol” pode ser traduzida (como querem alguns) como “inferno”? Não seria mais exato traduzi-la como “erraticidade”?
O Sheol, no hebraico, significa região inferior e não tem o significado de inferno eterno, mas simplesmente uma região onde todos aqueles que desencarnam passam por ela, até mesmo grandes profetas como foi o caso de Samuel, no fenômeno da pitonisa de Endor. Veja I Samuel 28:11 e 15, onde se fala tanto a pitonisa, quanto o próprio espírito de Samuel, em “subir”, o que demonstra, segundo a crença judaica, que estes espíritos estavam “embaixo”, no Sheol. O senhor acredita que o estudioso espírita deveria incluir o estudo da Bíblia entre seus estudos costumeiros, dentro da Casa Espírita. Por quê?
Porque a Bíblia e o espiritismo se completam. Poderíamos dizer que a Primeira Aliança ou Velho Testamento, a Nova Aliança ou Evangelhos, e a Terceira Revelação fazem parte de um projeto divino, onde Moisés iniciou, Jesus aperfeiçoou e Kardec concluiu. No Judaísmo, os conceitos de reencarnação e ressurreição se confundem? Às vezes, sim. No entanto, são termos distintos. A reencarnação, em hebraico, chama-se “Guilgul Neshamot” que significa rodas da alma, enquanto ressurreição chama-se “Techiat Hametim”. No entanto, a ressurreição, segundo o Profeta Daniel e o Profeta Ezequiel, que originaram o princípio da ressurreição o fizeram com o significado de reencarnação. Existe alguma referência nos textos antigos a Jesus no período de 13 a 30 anos de idade?
Alguns historiadores levantam a hipótese de, sendo primogênito, ter exercido a profissão de carpinteiro para o sustento da própria família, até que todos estivessem criados. Qual a opinião do amigo sobre o assunto? Existe um livro de Klors Werneck chamado Jesus dos 13 aos 30 anos que relata uma existência de Jesus fora da Galiléia. Pessoalmente, ainda não tenho, segundo as minhas pesquisas, uma resposta adequada. Que escrituras consideradas apócrifas, que ficaram fora do Cãnone Muratoriano, poderiam ser consideradas boas na compreensão dos fatos evangélicos, para os espíritas? Evangelho de Tomé? De Maria Magdalena? Apocalipse de Pedro? Evangelho de Tomé, Evangelho de Nicodemos, Evangelho de Pedro, Maria de Magdala entre outros. A literatura apócrifa tem muito a nos acrescentar, embora seja de certa forma restrita e não tem merecido o valor que possui. De que forma o amigo acredita que a mediunidade poderia auxiliar na elucidação de fatos bíblicos, se é que, na opinião do amigo, ela poderia servir a essa finalidade? Serviria muito, pois, os próprios profetas foram promotores de todos os tipos de mediunidade. E logicamente, com o conhecimento dos postulados de Kardec, fica fácil entender que não era a jumenta de Balaão que falava, e sim, um fenômeno de pneumatofonia, entre tantos outros que existem nos profetas.
Por que a maior resistência de algumas pessoas mais tradicionalistas diz respeito à reencarnação e não à mediunidade, principalmente quando falamos da Igreja Católica, que, embora aceite pesquisas da existência e comunicabilidade dos espíritos, rejeita de maneira muito veemente a pluralidade das existências? Existe explicação história para essa postura? Depois do episódio do Concílio de Constantinopla, podemos entender porque a Igreja nega a reencarnação. Com o seu poder de se julgar com capacidade de salvar as pessoas, e tê-las, com isto, sob seu domínio, como aceitar que estas mesmas pessoas fossem libertas pelo conhecimento de que elas próprias poderiam redimir a si mesmas? Algumas pessoas acreditam que Javé, Jesus e o Espírito Verdade são, na realidade, o mesmo espírito, responsável, portanto, de maneira direta, pelas 3 revelações.
Há alguma referência ou bíblica ou histórica que possa sustentar esse ponto de vista ou refutá-lo? É um interessante pensamento que merece ser analisado. Vale a pena analisá-lo! Não tenho uma opinião formada sobre este assunto.
No entanto, considero sua pergunta excelente. Prometo que irei pesquisar. Nota: Severino Celstino da Silva é pós-graduado como Especialista e Mestre pela Universidade de São Paulo e Doutor em odontologia pela Universidade de Pernambuco, professor universitário, da Universidade Federal da Paraíba, ex-seminarista, presidente do Núcleo Espírita Bom Samaritano, espírita há 25 anos. Autor do livro O Espiritismo e a Bíblia. Notas: (Extraído da Revista Cristã de Espiritismo, nº 26, páginas 36-39)
Pesquisa - Magno Moreira
Fonte - http://espiritualidadeverdade.blogspot.com
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