O neopentecostalismo e a teologia da prosperidade no Brasil
O presente estudo tem por objetivo evidenciar questões pertinentes às identidades religiosas na contemporaneidade. Para tanto, a referência empírica retratada são as maiores denominações neopentecostais brasileiras, a saber: a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), a Igreja Internacional da Graça de Deus (IGD), a Igreja Apostólica Renascer em Cristo (IARC), e a Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD).
Especificamente, pretende-se descortinar como o neopentecostalismo por meio do seu eixo doutrinário primordial - a Teologia da Prosperidade (TP) – entabula demandas, suscita possibilidades e define caminhos para indivíduos inseridos nos modos de subjetivação inerentes à economia de mercado. A ênfase deste trabalho encontra-se amparada em, pelo menos, três premissas norteadoras. A primeira é de que os seres humanos dirigem sua ação às coisas sobre as bases do significado que essas coisas têm para eles. O segundo aspecto considerado tem a ver com o fato de que o significado prestado a tais coisas surge da interação social que os indivíduos exercitam com os outros.
E, finalmente, a terceira premissa está no fato de que esse significado é dirigido e modificado através de um processo interpretativo usado pelas pessoas em relação às coisas e situações que elas encontram e vivenciam. Assim, o nosso problema epistemológico reside na expressão da fé contemporânea. Nas manifestações presentes nos cultos neopentecostais. Na irrupção do sagrado sob a força dos gestos e palavras. Na espiritualidade para além do especificamente religioso.
Na interação, ideação e comunicação de uma realidade que não só fornece visibilidade social, mas que acaba demandando ações, cujo objetivo é a vida destinada ao sucesso material e o reconhecimento de um determinado status quo segundo as regras do mundo e do mercado neoliberal. As questões articuladas pela religiosidade neopentecostal apresentam-se em um cenário complexo e que repercute questões semânticas, conceituais, epistemológicas, culturais, entre outras, no que tange aos mecanismos de recomposição religiosa.
Especificamente, pretende-se descortinar como o neopentecostalismo por meio do seu eixo doutrinário primordial - a Teologia da Prosperidade (TP) – entabula demandas, suscita possibilidades e define caminhos para indivíduos inseridos nos modos de subjetivação inerentes à economia de mercado. A ênfase deste trabalho encontra-se amparada em, pelo menos, três premissas norteadoras. A primeira é de que os seres humanos dirigem sua ação às coisas sobre as bases do significado que essas coisas têm para eles. O segundo aspecto considerado tem a ver com o fato de que o significado prestado a tais coisas surge da interação social que os indivíduos exercitam com os outros.
E, finalmente, a terceira premissa está no fato de que esse significado é dirigido e modificado através de um processo interpretativo usado pelas pessoas em relação às coisas e situações que elas encontram e vivenciam. Assim, o nosso problema epistemológico reside na expressão da fé contemporânea. Nas manifestações presentes nos cultos neopentecostais. Na irrupção do sagrado sob a força dos gestos e palavras. Na espiritualidade para além do especificamente religioso.
Na interação, ideação e comunicação de uma realidade que não só fornece visibilidade social, mas que acaba demandando ações, cujo objetivo é a vida destinada ao sucesso material e o reconhecimento de um determinado status quo segundo as regras do mundo e do mercado neoliberal. As questões articuladas pela religiosidade neopentecostal apresentam-se em um cenário complexo e que repercute questões semânticas, conceituais, epistemológicas, culturais, entre outras, no que tange aos mecanismos de recomposição religiosa.
Fonte - www.repositorio.jesuita.org.br
Título -
O neopentecostalismo e a teologia da prosperidade no Brasil: aspectos de uma identidade religiosa e social na contemporaneidade
Pesquisa - Magno Moreira
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