Igreja Ortodoxa

 

A Igreja Ortodoxa (em grego: ὀρθός; romaniz.: orthós , lit. reto, correto e δόξα, romaniz.: dóxa: opinião, glória;literalmente, "igreja da opinião correta" ou "igreja da glória verdadeira", como traduzido pelos eslavos), também chamada como Igreja Católica Ortodoxa ou Igreja Ortodoxa Oriental[3][4] é uma comunhão de igrejas cristãs autocéfalas, herdeiras da cristandade do Império Romano Oriental, que reconhece o primado de honra do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla desde que a sede de Constantinopla e Roma deixaram de comungar, resultando no Grande Cisma. Reivindica ser a mesma instituição anunciada por Jesus, considerando seus líderes sucessores dos apóstolos. 

 
Após o Pentecoste (século I), no ano 325 o Primeiro Concílio de Niceia reconheceu a autoridade já exercida pelos bispos de Roma, Alexandria e Antioquia sobre os bispos de certas outras províncias do Império Romano. Em 381 o Primeiro Concílio de Constantinopla concedeu ao bispo da recém-fundada nova capital do império a precedência sobre os de Alexandria e Antioquia.[6] No Concílio de Calcedônia (451) o bispo de Jerusalém obteve a independência do bispo de Antioquia.

O imperador Justiniano I (527-565) por primeiro restringiu o título de "patriarca" para designar exclusivamente os bispos de Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém e especificou as funções e a liderança de estes cinco patriarcas, disposição adoptada depois pelo Concílio Quinissexto de 692. Depois da separação entre Roma e os quatro outro bispos, a Igreja Ortodoxa aumentou o número de seus patriarcados e outras Igrejas autocéfalas (ver abaixo Jurisdições). 

 A Igreja Ortodoxa tem uma longa história de cerca de dois mil anos, contando-se a partir da Igreja Primitiva, e aproximadamente mil anos, contando-se a partir do Cisma do Oriente ou Grande Cisma, em 1054. Desde então, os ortodoxos não reconhecem a primazia papal, a cláusula Filioque e não aceitam muitos dos dogmas proclamados pela Igreja Católica Romana em séculos recentes, tais como a Imaculada Conceição e a infalibilidade papal. Também não consideram válidos os sacramentos ministrados por outras confissões cristãs e em geral têm uma história hagiográfica à parte do catolicismo romano. 

 No seu conjunto, a Igreja Ortodoxa é a terceira maior confissão cristã (atrás do catolicismo romano e do protestantismo), e também a segunda maior instituição cristã do mundo (atrás da Igreja Católica Romana), contando ao todo com aproximadamente 250 milhões de fiéis, concentrados sobretudo nos países da Europa Oriental.

 Pesquisa - Magno Moreira

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